Este mês, falar de saúde mental é obrigatório, já que a saúde mental é um direito que todos detemos e que a sua promoção é um dever, cabendo a cada um de nós pôr em prática, diariamente.
Cada vez mais as sociedades sofrem de pressões económicas e, consequentemente, sociais. A falta de emprego e/ou elevadas taxas de desemprego, os consumos, a sustentabilidade do planeta são tudo fatores que conduzem as familias a sofrer de diversas dificuldades.
Quando falamos dos problemas sociais que atravessamos, esquecemo-nos de como estes têm impacto na nossa saúde mental. Talvez valha a pena relembrar um sociólogo amigo que me dizia “antes de levares as familias à terapia deves receber a “sociedade“.
Hoje concordo profundamente!
Os desafios a que as familias estão sujeitas acentuam cada vez mais as crises familiares e, consequentemente, a nossa saúde mental.
Estamos perante exigências laborais que levam a desgaste extremo.
A incapacidade das próprias pessoas em gerir as suas dificuldades aliada à sua insatisfação, leva a que seja mais difícil procurar ajuda especializada.
Embora o burnout, esteja associado a stress profissional”, permite-me ainda assim questionar, como é possível que a ansiedade generalizada sofrida por tantas pessoas não as condicione e direcione o “olhar” para o trabalho como o seu melhor refúgio e as pressione cada vez mais.
Seja qual for a “lente” que nos permite ver esta dicotomia, é incontornável que ela tem efeitos nefastos para a nossa saúde mental e, por isso, cuidar dela deixou há muito de ser urgente e passou a ser emergente!
Estejamos atentos e ativos na procura de hábitos de Saúde Mental!