Andar ao sabor do vento, pode até parecer romântico e deixar passar uma imagem de espontaneidade. No entanto, confundir espontaneidade com andar ao sabor do vento, parece-me perigoso.
A espontaneidade requer tanto de criatividade quanto de genuinidade, já andar ao sabor do vento, arroga-se como “andar sem rumo” “alguém que se deixa levar” na medida do que consegue fazer ou lhe é conveniente.
Num destes dias, falava com um colega (Espanhol), sobre o meu sentimento de ser surpreendida pela extraordinária capacidade de cada família se reinventar, e que, para cada narrativa existe tantas ou mais opções, quantas nós, terapeutas, consiga-mos imaginar.
Quando as famílias nos expressam em contexto terapêutico, “a nossa família anda ao sabor do vento,” o meu colega reforçava;
“No pasa nada cuando las familias utilizan la metafora; están sin rumbo, lo que nos dicen es que no tiene un objetivo común.” (Pablo).
Permita-se renovar, criar ou transformar os vossos objectivos comuns, com a Terapia Sistémica!
Grata!